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19.10.08

Emissão de 27 de Setembro de 2008 - tarde e a más horas

Mais uma emissão exclusivamente nacional. Este foi o alinhamento:


1. Ventos da Liria – Roda Cozida (-, 2008);
2. Uma Coisa em Forma de Assim – Na Tua Pele (-, 2007)
3. M-Pex – Phado Mehnor (Phado, 2007);
......Entrevista com M-Pex (1ª parte)........
4. Cordis – Variações em Si Menor (Cordis, 2008);
5. Cordis – Caminhos (percurso de vida) (Cordis, 2008);
6. Cordis – António Marinheiro (Cordis, 2008);
7. Carlos Paredes – Movimento Perpétuo (Movimento Perpétuo, 1971);
8. Frei Fado d’El Rei – Que Amor Não Me Engana (Filhos da Madrugada, 1994);
9. Pé Na Terra – Maria Faia (Pé Na Terra, 2008);
......Entrevista com M-Pex (2ª parte)........
10. Double MP – Fado Xuah (Ictus, 2008);

Album em destaque:


Cordis - Cordis

Combinando o piano de Paulo Figueiredo e a guitarra portuguesa de Bruno Costa, os Cordis acabam de lançar este seu disco homónimo de estreia. Este projecto de Coimbra interpreta essencialmente temas do extraordinário legado de Artur e Carlos Paredes, dando-lhes novas roupagens. Com arranjos particularmente requintados, contribuindo naturalmente para isso o som muito bonito do piano, e com esse extraordinário instrumento que é a guitarra portuguesa, o produto final é genericamente bastante bom (destaque para as óptimas interpretações de "Sede e Morte", "Canto de Amanhecer" e "António Marinheiro" de Carlos Paredes).

Para além do património Paredes, os Cordis prestam ainda homenagem a outras duas grandes referências pessoais: António Portugal, através da revisão de "Valsa por um tempo que passa", e Jorge Gomes, de quem interpretam "Maio de 78". No que se refere a temas originais, há apenas um e é aqui que reside uma das grandes surpresas do disco. Pelo facto de existir um só original, "Caminhos (percurso de vida)" podia ser apenas uma forma de timidamente os Cordis darem a conhecer a música por si composta (neste caso elaborada pelo guitarrista Bruno Costa). No entanto, é muito mais que isso. O tema é de tal forma bom, a combinação do piano e da guitarra é de tal modo perfeita, que não sobressai negativamente no contexto do disco, ou seja, parece que estamos a ouvir mais uma adaptação de um brilhante tema de um dos membros destacados da família Paredes, o que demonstra a enorme qualidade da faixa e nos faz ter pena que este breve momento de novidade musical não se estenda a outros espaços do disco. Em todo o caso, que a música que aqui temos se escuta sempre com um enorme prazer, isso é algo absolutamente inquestionável.


P.S. Os Cordis apresentaram este disco no Pavilhão Centro de Portugal no dia 12 de Setembro, num concerto marcado pela presença de diversos convidados e do qual podem saber mais no próximo número da revista MACA (Magazine de Arte de Coimbra e afins)

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